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Facto ou Mito? Dor Lombar - Devo manter-me ativo?

A dor lombar é uma situação bastante frequente na nossa prática clínica sendo, para quem sofre deste problema, fonte de grande sofrimento físico (também emocional). Para além disto, pode levar também a limitações funcionais significativas, elevados custos e, igualmente, originar dúvidas, medos e receios.


Uma das dúvidas mais recorrentes é:



Tenho dor lombar crónica. Será que devo manter-me ativo?



Muitas pessoas que apresentam dor lombar crónica têm a ideia de que alguma estrutura está fora do sítio e que é isso a causa da sua dor. A verdade é que a dor lombar inespecífica, que representa a maior parte dos casos de dor lombar crónica, não está associada a um deslocamento/desalinhamento de uma vértebra pelo que não é correto afirmar que a coluna está fora do sítio.


Além disso, muitas pessoas acreditam que as manipulações (mais conhecidas por “estalos”) vão colocar as vértebras no sítio, mas a evidência científica demonstra que não existe essa relação. A manipulação pode ser utilizada como uma estratégia de tratamento para a dor lombar crónica, mas não serve para colocar as estruturas da coluna no "sítio".


É, portanto, um MITO a ideia que a sua dor lombar está relacionada com estruturas "fora do sítio".


Se sofre de dor lombar entre em contacto conosco CLIQUE AQUI. Na Intrafisio, em Coimbra, dispomos de uma equipa especializada em problemas ortopédicos e desportivos com uma larga experiência em dor lombar.



Fisioterapeuta Óscar Caridade

Ordem dos Fisioterapeutas 805


INTRAFISIO - Centro clínico de referência no tratamento de lesões ortopédicas e desportivas.


INTRAFISIO, LDA - NIPC 513036385

Rua de Aveiro, Lote 2A, 3000-064 Coimbra, Portugal

Número de Registo ERS: 23601 - Licença de Funcionamento: 23687

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Otimização da regeneração após lesão muscular, mediante a aplicação da técnica EPI®
Por Fisioterapeuta Óscar Caridade 16 ago., 2021
Atualmente, sabemos que na presença de uma lesão muscular, como resposta a sinais relacionados com dano nas miofibrilas e consequente infiltração de células inflamatórias (neutrófilos e macrófagos), existe uma necrose das células musculares. Nas zonas de lesão das miofibrilas, ocorre uma desgranulação dos mastócitos, provocando a libertação de citocinas pró-inflamatórias, tais como, o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), a interleucina - 1 (IL-1), e a histamina. Estas irão provocar a infiltração de um maior número de mastócitos e neutrófilos, favorecendo o processo de inflamação. De igual forma, os neutrófilos ativados libertam substâncias como, o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), o interferão –γ (IFN-γ), a interleucina 1 beta (IL-1β), a interleucina 1 (IL-1) e a interleucina 8 (IL-8). Nesta etapa, existe uma ativação das espécies reativas de oxigénio (ROS), que contribuem para a degradação das fibras musculares e alterações vasculares (isquémia-reperfusão). Um cenário que agrava a lesão muscular podendo, igualmente, atrasar a passagem para a seguinte fase do processo de regeneração muscular. Por esta razão, perante uma lesão muscular, poderá ser benéfico para o utente, a utilização da Electrólise Percutânea Intratecidular - EPI®. A aplicação da técnica EPI®, segundo a investigação realizada por Abat, et al. (2015), promove uma diminuição significativa dos valores do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e da interleucina 1 (IL-1). De igual forma, é verificado um aumento nos valores dos recetores ativados pelo proliferador de peroxissoma - γ (PPAR-γ), dos fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGF), e dos VEGF –R1. Os fatores de necrose tumoral alfa (TNF-α), ficam elevados logo após a lesão muscular e permanecem aumentados por muitos dias após a mesma. A EPI®, ao promover a diminuição dos valores dos TNF-α, impede alterações no processo de diferenciação celular, aumentos do catabolismo celular (inibição da resposta regenerativa das células satélite), e a degradação de proteínas. Atuando na diminuição dos valores da interleucina 1 beta (IL-1β), uma citocina pró-inflamatória que também permanece aumentada na lesão muscular durante vários dias. A EPI® consegue diminuir a necrose tecidular focal e, de igual forma, evitar a inibição da síntese de proteínas. A utilização da técnica potência um aumento nos valores dos recetores ativados pelo proliferador de peroxissoma - γ (PPAR-γ), o que promove uma diminuição na expressão de genes pró-inflamatórios e um aumento nos índices de regeneração muscular. São, igualmente, verificados aumentos significativos nos fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGF), e dos VEGF –R1, que promovem um efeito angiogênico (manutenção da micro-circulação), e estimulam a diferenciação miogénica das células satélite musculares, contribuindo para a regeneração muscular. A técnica possibilita, assim, controlar alguns fatores inflamatórios, que apesar de serem importantíssimos na fase inicial para o processo de regeneração muscular (ex: promoção de um microambiente favorável à proliferação das células satélite), poderão, quando em valores demasiado elevados, agravar o dano muscular e atrasar o processo de regeneração, como por exemplo, a inibição da transição de macrófagos M1 para macrófagos M2 (componente essencial para a regeneração muscular in vivo). Já conheces a nossa formação em Electrólise Percutânea Intratecidular - EPI®? Para mais informação sobre o curso CLICA AQUI Autor: Fisioterapeuta Óscar Caridade Professor Oficial da Técnica EPI® pela EPI Advanced Medicine Fisioterapeuta Óscar Caridade Ordem dos Fisioterapeutas 805 INTRAFISIO - Centro clínico de referência no tratamento de lesões ortopédicas e desportivas. INTRAFISIO, LDA - NIPC 513036385 Rua de Aveiro, Lote 2A, 3000-064 Coimbra, Portugal Número de Registo ERS: 23601 - Licença de Funcionamento: 23687 Fontes: Abat F, Valles SL, Gelber PE, Polidori F, Jorda A, García-Herreros S, Monllau JC, Sanchez-Ibáñez JM. An experimental study of muscular injury repair in a mouse model of notexin-induced lesion with EPI® technique. BMC Sports Sci Med Rehabil. 2015 Apr Chellini F, Tani A, Zecchi-Orlandini S, Sassoli C. Influence of Platelet-Rich and Platelet-Poor Plasma on Endogenous Mechanisms of Skeletal Muscle Repair/Regeneration. Int J Mol Sci. 2019 Feb Yang W, Hu P. Skeletal muscle Regeneration is modulated by inflammation. J Orthop Translat. 2018 Feb Le Moal E, Pialoux V, Juban G, Groussard C, Zouhal H, Chazaud B, Mounier R. Redox Control of Skeletal Muscle Regeneration. Antioxid Redox Signal. 2017 Aug
Dor Trocantérica (Trocanterite, Bursite Trocantérica, Tendinopatia do Glúteo Médio/Mínimo, Ressalto
Por Intrafisio Lda 16 ago., 2021
O QUE É? A Síndrome Dolorosa Trocantérica (também conhecida por trocanterite, bursite trocantérica ou tendinopatia do glúteo médio/mínimo) é uma causa comum de dor na região lateral da anca. Esta síndrome pode estar relacionada com tendinopatias do glúteo médio e/ou mínimo, rupturas nos tendões do glúteo médio e/ou mínimo, bursite trocantérica, bem como, o ressalto lateral da coxa. Em alguns casos, podem coexistir duas ou mais situações (por exemplo: tendinopatia do glúteo médio associada a bursite trocantérica). Apesar de ser uma situação bastante limitante, na maior parte dos casos (cerca de 90%), os sintomas são resolvidos com o tratamento conservador. QUAIS SÃO AS CAUSAS? A Síndrome Dolorosa Trocantérica pode estar relacionada com traumatismos na face lateral da anca ou esforços repetitivos, muitas vezes associados a movimentos excessivos de dobrar e esticar a anca repetidamente como, por exemplo, a subir e descer escadas. Para além disto, a Síndrome Dolorosa Trocantérica afecta, habitualmente, indivíduos entre a 4ª e a 6ª década de vida e, principalmente, mulheres com excesso de peso. De igual forma, esta condição é mais frequente em pessoas que sofrem de dor lombar, osteoartrose, artrite reumatóide, psoríase ou gota. QUAIS SÃO OS SINTOMAS? Os sintomas relacionados com a Síndrome Dolorosa Trocantérica caracterizam-se pela presença de dor e sensibilidade na face lateral da anca que pode prolongar até à região da nádega (por vezes pode irradiar pela parte lateral da coxa até ao joelho). A dor relacionada com esta patologia tende a agravar com caminhadas (corridas ou outras atividades que envolvam impacto), por permanecer longos períodos na posição de pé, nas transições de posições (por exemplo: de sentado para a posição de pé), por subir e/ou descer escadas e ao deitar de lado sobre a anca afetada. EXISTE TRATAMENTO? O tratamento para a Síndrome Dolorosa Trocantérica depende do estado evolutivo da doença e das características individuais do utente. Na Intrafisio, Centro de Fisioterapia em Coimbra, o tratamento desta patologia é realizado por uma equipa de profissionais especializados e experientes no tratamento desta condição. Uma das técnicas que mais utilizamos nesta patologia é a Electrólise Percutânea Intratecidular - EPI® , por apresentar excelentes resultados no alívio da dor e na melhoria funcional das pessoas que sofrem deste problema. Para além desta técnica, poderão ser utilizadas estratégias como o Exercício Clínico, a Terapia Manual, a Radiofrequência, a Neuromodulação Percutânea Ecoguiada ou mesmo estratégias de Medicina Regenerativa ( Ozonoterapia, Plasma Rico em Plaquetas, Proloterapia, entre outras). Com esta abordagem temos conseguido obter uma diminuição significativa da dor e aumento da funcionalidade das pessoas que sofrem da Síndrome Dolorosa Trocantérica, possibilitando uma melhoria expressiva na qualidade de vida. Para mais informações entre em contacto connosco: CLIQUE AQUI Fisioterapeuta Óscar Caridade Ordem dos Fisioterapeutas 805 INTRAFISIO - Centro clínico de referência no tratamento de lesões ortopédicas e desportivas. INTRAFISIO, LDA - NIPC 513036385 Rua de Aveiro, Lote 2A, 3000-064 Coimbra, Portugal Número de Registo ERS: 23601 - Licença de Funcionamento: 23687
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